Aqui, será discutido:Direito Humano à Comunicação; manipulação da informação e assuntos afins... Sinta-se à vontade e aprecie sem moderação! Que nosso conhecimento não seja um obstáculo à humildade, pois o desejo de ter sempre razão é o maior obstáculo às idéias novas.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Reflexão...
“A liberdade política não pode se resumir no direito de exercer a própria vontade. Ela reside igualmente no direito de dominar o processo de formação dessa vontade”.
(MATTELART;MATTELART,2005, p.191)
domingo, 3 de julho de 2011
Os mandamentos dos donos da mídia e seu poder incomparável.
Por: Victor Zacharias
A mídia se tornou um instrumento perigoso de poder, porque não respeita nada e tudo faz por audiência e dinheiro. Um grande exemplo disso é o último BBB que só de patrocínio faturou R$300 milhões, fora direitos de imagem e os merchandisings, este último é o mais puro golpe baixo da publicidade contra os telespectadores. Qual foi sua mensagem? Brigas, discussão, traição e festinhas regadas a muita bebida. Porque todos se comportavam assim? Para ganhar o prêmio de R$1,5 milhão, e para isso vale tudo. Vale?
Ao ser questionada sobre a sua regulamentação, própria da democracia em todos os países, a mídia invoca a liberdade de imprensa total, sem limites ou leis. Diz que regulamentar a mídia é estabelecer a censura. Não querem limites, querem poder, e impõe ao povo uma verdadeira ditadura ideológica de consumo, sem se importar com as consequências sobre o ser humano ou sobre a natureza.
Esquecem de dizer que a liberdade de imprensa é limitada, esta sofre censura das empresas, dos seus donos, que criam uma comunicação tendenciosa e parcial. Tentam confundir com a liberdade de expressão, um conceito que não está amparado no poder econômico, mas que, democraticamente, coloca a comunicação como um direito humano, porque todos podem expressar seus pontos de vista e ter voz. Todos e não só os donos da mídia.
O pensamento humano não é único e esta diversidade tem o direito de ser comunicada. O poder de difusão desses meios estabelece uma hegemonia ideológica de interesse próprio, que é diferente do interesse público (do povo).
A mídia tem poder de influência nos pensamentos das pessoas e isto deixa inoperante a fiscalização do estado sobre ela. Quem do poder estatal questionará as atitudes da mídia sem sofrer retaliação? Quem tem coragem para isso?
As TVs e as Rádios também não lembram que o seu sinal eletrônico ou sua frequência é de propriedade do povo (pública) e é concedida pelo estado por tempo determinado para que realizem um serviço de caráter público, que de acordo com a Constituição Federal deve respeitar a moral, a ética e os bons costumes, isto é para evitar que todos os artifícios sejam usados para aumentar a audiência e assim ganhar mais dinheiro, sem respeito pela família e nem pelas crianças.
Estas que têm a sua disposição uma televisão de baixa qualidade e que contribui equivocadamente com a sua formação educacional, estimulando a erotização precoce, a obesidade desde a mais tenra idade, a violência e os preconceitos. Nada disso foi tirado dos meus pensamentos, são dados de pesquisadores.
Tudo isso parece levar a formação dos mandamentos daqueles que regem os meios de comunicação de massa, os chamados donos da mídia.
Não ache natural, toda comunicação é construída e a nossa está sendo mal construída.
Espero que este alerta faça você refletir cuidadosamente sobre este assunto de vital importância para todos.
A mídia se tornou um instrumento perigoso de poder, porque não respeita nada e tudo faz por audiência e dinheiro. Um grande exemplo disso é o último BBB que só de patrocínio faturou R$300 milhões, fora direitos de imagem e os merchandisings, este último é o mais puro golpe baixo da publicidade contra os telespectadores. Qual foi sua mensagem? Brigas, discussão, traição e festinhas regadas a muita bebida. Porque todos se comportavam assim? Para ganhar o prêmio de R$1,5 milhão, e para isso vale tudo. Vale?
Ao ser questionada sobre a sua regulamentação, própria da democracia em todos os países, a mídia invoca a liberdade de imprensa total, sem limites ou leis. Diz que regulamentar a mídia é estabelecer a censura. Não querem limites, querem poder, e impõe ao povo uma verdadeira ditadura ideológica de consumo, sem se importar com as consequências sobre o ser humano ou sobre a natureza.
Esquecem de dizer que a liberdade de imprensa é limitada, esta sofre censura das empresas, dos seus donos, que criam uma comunicação tendenciosa e parcial. Tentam confundir com a liberdade de expressão, um conceito que não está amparado no poder econômico, mas que, democraticamente, coloca a comunicação como um direito humano, porque todos podem expressar seus pontos de vista e ter voz. Todos e não só os donos da mídia.
O pensamento humano não é único e esta diversidade tem o direito de ser comunicada. O poder de difusão desses meios estabelece uma hegemonia ideológica de interesse próprio, que é diferente do interesse público (do povo).
A mídia tem poder de influência nos pensamentos das pessoas e isto deixa inoperante a fiscalização do estado sobre ela. Quem do poder estatal questionará as atitudes da mídia sem sofrer retaliação? Quem tem coragem para isso?
As TVs e as Rádios também não lembram que o seu sinal eletrônico ou sua frequência é de propriedade do povo (pública) e é concedida pelo estado por tempo determinado para que realizem um serviço de caráter público, que de acordo com a Constituição Federal deve respeitar a moral, a ética e os bons costumes, isto é para evitar que todos os artifícios sejam usados para aumentar a audiência e assim ganhar mais dinheiro, sem respeito pela família e nem pelas crianças.
Estas que têm a sua disposição uma televisão de baixa qualidade e que contribui equivocadamente com a sua formação educacional, estimulando a erotização precoce, a obesidade desde a mais tenra idade, a violência e os preconceitos. Nada disso foi tirado dos meus pensamentos, são dados de pesquisadores.
Tudo isso parece levar a formação dos mandamentos daqueles que regem os meios de comunicação de massa, os chamados donos da mídia.
Não ache natural, toda comunicação é construída e a nossa está sendo mal construída.
Espero que este alerta faça você refletir cuidadosamente sobre este assunto de vital importância para todos.
Ministério das Comunicações divulga cadastro com nome de donos de rádios e TVs do País
Por Renata Camargo
O Ministério das Comunicações divulgou nesta segunda-feira (30) o cadastro dos donos de rádios e TVs no País. Considerado uma “caixa-preta”, o cadastro traz o nome de 56 deputados e senadores que são sócios ou têm parentes no comando de emissoras de rádio e televisão. A lista passa a ficar permanente no site do Ministério.
“Com esta divulgação ampla, avançamos na transparência e acreditamos que a sociedade poderá nos ajudar na fiscalização do setor”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O cadastro de rádios e TVs, comerciais, educativas e comunitárias, com a composição acionária de cada uma, pode ser consultado por Estado ou município.
Veja a lista de entidades por localidade
http://www.mc.gov.br/images/dados-sobre-outorgas/Relao_de_Entidades_por_Localidade.pdf
Confira a lista de sócios e diretores por entidade
http://www.mc.gov.br/images/dados-sobre-outorgas/Relao_de_Scios_e_Diretores_por_Entidade.pdf
O cadastro traz a relação de sócios e diretores por empresas de comunicação. Na lista, são apontadas 291 TVs, 3.205 rádios e 6.186 retransmissoras comerciais existentes no País. Entre os donos de emissoras, estão famílias como os Sarney, no Maranhão, dona da Televisão Mirante, e os Collor, proprietários da TV Gazeta de Alagoas.
Dos 56 parlamentares que constam na lista, 12 são do PMDB, segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo. Muitas concessões de rádio e TV foram dadas pelo governo federal na época em que o atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), era presidente do País.
O segundo na relação de partidos com concessões é o DEM, antigo PFL. Na lista, 11 congressistas da legenda aparecem como sócios ou diretores de emissoras. O DEM é o partido do ex-ministro das Comunicações Antonio Carlos Magalhães, cuja família controla um grupo de rádio e TV na Bahia.
De acordo com a legislação, político pode ser sócio de rádio e TV, mas não pode exercer cargo de diretoria. A restrição é para tentar evitar o uso dos veículos de comunicação para facilitar campanhas e prejudicar adversários.
Reproduzido no site Congresso em Foco
Assinar:
Postagens (Atom)