Aqui, será discutido:Direito Humano à Comunicação; manipulação da informação e assuntos afins... Sinta-se à vontade e aprecie sem moderação! Que nosso conhecimento não seja um obstáculo à humildade, pois o desejo de ter sempre razão é o maior obstáculo às idéias novas.
domingo, 20 de junho de 2010
Mídia: O Segundo Deus de Tony Schwartz
Por: Cleyton Douglas Vital
Poder, onipresença, favoritismo e exclusividade. Esses são alguns dos atributos, que permite “Deus” está em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas espera aí, e os veículos de comunicação, especificamente, o rádio e a tevê? Baseado nessa reflexão, Tony faz um comparativo, pois segundo ele, a TV está presente em quase 100% dos lares, e ao mesmo tempo, tem uma forte exclusividade perto de outros veículos. Mas comparar Deus com a mídia? É o que o professor Tony Schwartz faz em seu livro. Mas, me prendo aqui ao capítulo: Como Funcionam os Comerciais, para explicar um pouco desse processo, e entender mais a respeito dos 30 segundos que enfatiza sonhos.
O capítulo enfatiza o leitor, e mostra a força com a qual, a mídia eletrônica vem dando sentido satisfatório, ao conceito de vendas. O rádio e a TV são mídias que dividem espaços com grande parte da população, as vendas que se resumiam as pessoas conhecidas como ambulantes que batiam as portas e tentava convencer o cliente de uma forma bem persistente e cansativa, pois, era esse o modo que eles achavam de usar a persuasão e fazer o cliente optar pela compra. Ao contrário da TV e do rádio, que empregam as melhores pessoas para deixar o comercial impecável. O rádio e a TV transmitem emoção, estilo e muita qualidade com a venda de determinado produto. Ainda no capitulo podemos observar quando ainda as mercearias de bairros eram bastante frequentados. O atendente ficava atrás do balcão anotando os pedidos, e o estoque, ficava armazenado em local, que não se podia ver. Já através dos comerciais, são exibidos nomes, procedência, e até mesmo quantidade, se o alimento está em promoção, podemos observar até quando vai o período da liquidação.
Sabe-se também, que existem várias formas de se fazer comercial. Existe o comercial que de inicio mostra logo seu objetivo, usando da persuasão para que se crie uma necessidade não conhecida antes, fazendo-o escolher pela compra do produto ou objeto. Existem outros que funcionam como um labirinto, que no seu final, mostra com clareza o foco da apresentação. É muito mais fácil assimilar e prender atenção em um anúncio na TV, do que qualquer outro impresso. No impresso o anúncio só vai ser lido se for de interesse e da área do leitor, o que deixa mais distante a chegada de novos clientes para determinado produto.
O comercial está sempre na ativa, ele se tornou um grande criador de necessidades e causador de sonhos. Não podemos pular um comercial como folheamos uma página de revista ou de jornal, no momento em que estamos assistindo a nosso programa preferido, podemos nos desligar do comercial ao sair de frente da TV, ou se abaixar-mos o volume, mas a realidade é que o comercial vai estar lá funcionando do mesmo jeito. E o direito do telespectador, estará condicionado somente ao controle remoto? Existem comerciais que vão usar do lado sentimental das pessoas, fazendo que haja um reconhecimento no comercial, no ator, na atriz ou mesmo nas palavras doces. Sem falar que a forma explícita, e persuasiva não dará trégua ao passar a ideia de, o quanto será preciso determinado produto, para ser “A Pessoa”, ou se reconhecer como tal.
Anteriormente diversas formas de técnicas usadas em propaganda para a mídia eletrônica alteraram o papel da credibilidade do produto, frase esta em que se descreve a confiança do público-alvo. O capítulo mostra que os produtos não se chamavam sós por determinados produtos, o mesmo acompanhava a marca da empresa que produzia o produto em longo tempo no comercial, fatos que nos dias atuais, não funcionariam mais dessa forma. Entre as palavras usadas pelo autor, é revelado o aumento da credibilidade quando se opta pela espontaneidade de pessoas usuárias de determinado produto.
Tony explica a diferença entre uma atriz nunca usuária do produto, e de uma dona de casa que utiliza o produto diariamente, com certeza a dona de casa será mais espontânea e passara confiança para outras donas de casa do outro lado da TV, fazendo que o comercial alcançasse mais êxito nas vendas. O comercial eletrônico teve seu início com o rádio nos anos 30 e 40, momento em que, os sistemas de redes radiofônicos estavam no auge. Os publicitários consideravam o rádio um meio que poderia rapidamente atingir a grande massa, os satélites que agora podem exercer essa função ainda não existiam à época.
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